Mas toda população precisa ficar atenta, pois cobra-se dos gestores públicos (presidente, governador e/ou prefeito) que eles resolvam. Porém muitas vezes com um discurso de que apesar do turismo ser considerado a atividade do futuro, é preciso ver o agora, com geração de emprego, aumento de lucros etc, atravancamos seu desenvolvimento. Pois toda vez que o gestor tenta organizar alguma atividade (hospedagens caseiras, guiamento no ecoturismo, cobrança de taxa de proteção ambiental como Ubatuba está fazendo agora), a população grita que seus direitos serão violados. Sem perceber que não há união para o desenvolvimento.
Temos sim que cobrar os governos por infraestrutura, desburocratização, linhas de crédito e capacitação. Mas precisamos também nos inteirar sobre as políticas públicas e programas de estado.
É muito necessário entender que a classificação no Ministério do Turismo se dá baseada nas hospedagens formais e, se não há contribuição nesse número, não há possibilidade de cobrar que o gestor consiga recursos.
Ainda é importante entender que o processo de rankeamento, inovador em São Paulo e impulsionador do desenvolvimento, também depende da formalização dos dados. Por isso, precisamos todos juntos fazer nossa parte.
Lembrando que cobrança de demandas históricas e pontuais ajuda muito.
Outro apontamento importante é: se todo mundo entende que para desenvolver o turismo, o recurso público precisa ser aplicado em infraestrutura mas também em custeio (promoção, capacitação, planejamento), porque o DADE, recurso estadual destinado as estâncias e MITs (Municípios de Interesse Turístico) só pode ser usado para infraestrutura? Qual o sentido">Edição Rose Cecilia
Data de publicação desta Matéria 12-05-2022
Regulamento das Notícias